domingo, 17 de julho de 2016

Stranger things: para fãs dos anos 80

Por Dora Carvalho

 A prova de que os anos 80 nunca saíram de moda e tem uma legião de fãs é que três décadas depois filmes, séries e novelas ganham remakes ou servem de inspiração para novas produções.
Quem não perdia um filme do Steven Spielberg ou as adaptações de livros de Stephen King vai identificar na recém-lançada série Stranger Things vários elementos da época. Dividida em oito capítulos, a produção é uma mistura de E.T, o Extra Terrestre (1982), Poltergeist (1982) e Goonies (1985), além de um toque de Contatos imediatos do terceiro grau (1977). Os irmãos Matt Duffer e Ross Duffer, conhecidos como The Duffer Brothers, assinam roteiro e direção em uma clara homenagem a Spielberg nesta produção original Netflix. Está tudo lá: ângulos de câmera, fotografia, ritmo do roteiro, estilo da trilha sonora, um dos destaques, já que relembra canções famosas do início dos anos 80.
O tipos de personagens também são bem do jeitão dos filmes de Spielberg daquele período: a mãe sofredora que cria os filhos sozinha aparece na pele de Joyce, vivida por Wynona Rider – atriz que despontou à epoca, mas não passou de uma promessa. David Harbour faz o xerife Hopper com tamanha perfeição que realmente parece saído diretamente de meados da década de 80.
Mas a grande atração são os meninos que fazem parte da turma de amigos formada por quatro garotos: Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin), Dustin (Gaten Matarazzo e Will (Noah Schnapp) que garantem a diversão para os telespectadores pré-adolescentes.
O mistério, os sustos, o terror meio tosco também estão presentes. Falar mais do que isso é spoiler. É legal ver a série relembrando tudo o que era febre nos anos 80. E reviver com as crianças de hoje o que era super divertido na nossa infância, como brincar de walkie-talkies.








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