Por Dora Carvalho
Quem não
perdia um filme do Steven Spielberg ou as adaptações de livros de Stephen King
vai identificar na recém-lançada série Stranger Things vários elementos da
época. Dividida em oito capítulos, a produção é uma mistura de E.T, o Extra
Terrestre (1982), Poltergeist (1982) e Goonies (1985), além de um toque de Contatos imediatos do terceiro grau (1977). Os irmãos Matt Duffer e
Ross Duffer, conhecidos como The Duffer Brothers, assinam roteiro e direção em
uma clara homenagem a Spielberg nesta produção original Netflix. Está tudo lá: ângulos de câmera, fotografia,
ritmo do roteiro, estilo da trilha sonora, um dos destaques, já que relembra
canções famosas do início dos anos 80.
O tipos de
personagens também são bem do jeitão dos filmes de Spielberg daquele período: a
mãe sofredora que cria os filhos sozinha aparece na pele de Joyce, vivida por
Wynona Rider – atriz que despontou à epoca, mas não passou de uma promessa. David
Harbour faz o xerife Hopper com tamanha perfeição que realmente parece saído
diretamente de meados da década de 80.
Mas a
grande atração são os meninos que fazem parte da turma de amigos formada por
quatro garotos: Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin), Dustin (Gaten
Matarazzo e Will (Noah Schnapp) que garantem a diversão para os telespectadores
pré-adolescentes.
O mistério,
os sustos, o terror meio tosco também estão presentes. Falar mais do que isso é
spoiler. É legal ver a série relembrando tudo o que era febre nos anos 80. E
reviver com as crianças de hoje o que era super divertido na nossa infância, como brincar de walkie-talkies.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente e participe do blog!