quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Filmes favoritos de Natal

Por Dora Carvalho

Neste último post de 2015, além de desejar um lindo Natal e um 2016 de muita paz, saúde e harmonia, quero lembrar das minhas duas animações de Natal favoritas: Os fantasmas de Scrooge e Expresso Polar.
Os fantasmas de Scrooge é um filme de 2009, dirigido por Robert Zemeckis (De volta para o futuro), que reconta a história de Um conto de Natal, escrito por Charles Dickens em menos de um mês, no ano de 1843, possivelmente para pagar dívidas. É um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos, com diversas versões para o cinema, pois conta a história de Ebenezer Scrooge (Jim Carrey), um rico e avarento empresário que detesta o clima natalino e prefere ficar sozinho. Na Noite de Natal, recebe a visita do falecido sócio Jacob Marley, que afirma não poder descansar em paz, pois não foi generoso quando em vida, mas Scrooge tem ainda uma chance. Outros fantasmas do passado assombram a noite de Scrooge, que passa a compreender o verdadeiro espírito do Natal.
O expresso polar é um longa de animação também dirigido por Zemeckis e foi um dos primeiros a inaugurar esse tipo de estética de animação em que atores da vida real são transformados, quase a perfeição, em figuras animadas. Tom Hanks faz diversos personagens no mesmo filme. A história também tem um quê de Charles Dickens, mas, desta vez, sob a ótica de um menino que não acredita no Natal.
Duas lindas animações para ver, rever e se divertir com as crianças. Feliz Natal!









domingo, 20 de dezembro de 2015

Star Wars: - O Despertar da força: primeiras impressões

Por Paulo Armiliato

A tão esperada continuação de Star Wars finalmente estreou nos cinemas. O Episódio VII – O Despertar da Força resgata o estilo da primeira trilogia e tem agradado muito os fãs (eu adorei). Na sessão de cinema que assisti, neste último sábado, teve até aplausos da plateia assim que o filme terminou. A série teve início em 1977, com o lançamento do Episódio IV – Uma nova Esperança e foi a maior bilheteria da história, na época, além de ter levado 7 Oscar. O Despertar da Força dá mostras de seguir um caminho parecido.
A história se passa aproximadamente 30 anos após os eventos do Episódio VI – O Retorno do Jedi, mas também pode ser considerada um reboot (relançamento) do filme de 1977. Os elementos mais importantes do primeiro filme foram reproduzidos, dentro do novo contexto. Quem adorou o primeiro filme, dificilmente não gostará deste último. Foram acrescentados novos elementos, alguns muito legais, outros discutíveis, mas com certeza é um filme imperdível para quem gosta do gênero.  Para não estragar a surpresa, ficarei por aqui. 

E as impressões de quem não acompanhou toda a saga? 

Por Dora Carvalho

Vi apenas os filmes mais recentes da trama, que conta o início da saga. Gostei bastante de O Despertar da força, achei super divertido, com bons toques de humor que prendem do começo ao fim. Lógico que para quem não acompanhou todo o enredo ficam alguns furos, que mais parecem algo que está para ser contado mais adiante. Mas nada que comprometa o episódio 7. Tenho alguns pontos a considerar que parecem ter desagradado boa parte dos fãs também, como a escolha do ator vilão. Mas o restante do elenco está tão bem afinado que isso acaba ficando um pouco de lado. A experiência de ver em 3D é bem legal no momento das batalhas aéreas, sobretudo para as crianças. O mais legal do novo Star Wars, porém, é de ser nitidamente um filme mais voltado para a família - esta aí um toque que eu esperava dos Estúdios Disney. Acertaram! 


domingo, 6 de dezembro de 2015

Série Os 12 macacos: viagem no tempo

Por Paulo Armiliato*


Adoro filmes que exploram as possíveis consequências e paradoxos de viagens no tempo. De Volta para o Futuro, Interestelar, A Mulher do Viajante do Tempo e Feitiço do Tempo são exemplos de filmes que utilizaram muito bem essa receita.
A Netflix lançou em sua grade, recentemente, a série Os 12 Macacos, baseada no filme homônimo de 1996. A história, tanto no filme como na série, se desenrola em um presente apocalíptico, devastado por um vírus mortal que exterminou quase toda a população da Terra. Os cientistas resolvem mandar um criminoso ao passado para tentar resolver o problema.
No primeiro episódio, somos apresentados a James Cole (Aaron Stanford no papel que foi de Bruce Willis no cinema), um criminoso que é obrigado a voltar no tempo e eliminar o foco do vírus antes mesmo de ser disseminado. Os cientistas de 2043 trabalham com poucas informações sobre a origem do vírus e mandam Cole várias vezes para o passado e o trazem de volta. Nessas idas e vindas a trama vai sendo construída e se torna cada vez mais complexa à medida que os episódios vão se seguindo.
A cada vez que o protagonista resolve um problema, achando que o futuro será alterado, novas consequências aparecem, mostrando que o destino tem seus próprios meios de se manter inalterável. Ações feitas pelo viajante do tempo acabam se mostrando fundamentais para justificar o que existe em 2043, confundindo o que é causa e o que é efeito. Sem as intromissões do futuro, o passado seria diferente e não teria levado ao futuro - o presente de 2043. Essa confusão toda foi muito bem construída e é bem divertido acompanhá-la.
Até o final da 1ª temporada muitos mistérios vão sendo esclarecidos, mas outros são criados e o problema se mantém. Após assistir o último episódio, não vejo a hora de ver a 2ª temporada, prevista para estrear em 2016.

* Paulo Armiliato é fã de ficção científica e estreia com este post no blog.